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INSS e o Período de Graça: Entenda Seus Direitos e Evite Ficar Sem Proteção Previdenciária

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    Hiromoto Advocacia
  • há 29 minutos
  • 2 min de leitura
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INSS e o Período de Graça: Entenda Seus Direitos e Evite Ficar Sem Proteção Previdenciária

O chamado período de graça é uma das garantias mais importantes do sistema previdenciário brasileiro, mas ainda pouco conhecido pela maioria dos segurados. Trata-se do tempo em que o trabalhador mantém a qualidade de segurado do INSS, mesmo sem pagar contribuições.


Nesse período, a pessoa continua protegida e pode solicitar benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e pensão por morte para os dependentes.


A recente matéria sobre o tema reforça um ponto essencial: parar de contribuir não significa perder imediatamente os seus direitos. A legislação estabelece prazos diferentes, conforme a situação de cada contribuinte. Veja como funciona:


Quanto tempo dura o período de graça?


A manutenção da qualidade de segurado varia conforme o tipo de segurado:

  • 3 meses – para quem estava prestando serviço militar obrigatório.

  • 6 meses – para contribuintes facultativos, como donas de casa e estudantes.

  • 12 meses – para quem deixou de contribuir após perder o emprego, encerrar atividade ou cessar recolhimentos como autônomo.

  • 24 meses – para quem já possui mais de 120 contribuições mensais (10 anos de recolhimentos), sem perder a qualidade de segurado anteriormente.

  • 36 meses – quando, além de ter mais de 10 anos de contribuição, o trabalhador comprova desemprego formal, por meio de registro no sistema do Ministério do Trabalho.


Durante esses prazos, o segurado permanece protegido pelo INSS e pode requerer benefícios, desde que já tenha cumprido a carência mínima exigida em cada caso.



❗ O que acontece quando o período de graça acaba?


Se o segurado não retomar as contribuições antes do fim do prazo, ele perde a qualidade de segurado. Isso significa que:

  • não poderá receber benefícios como auxílio-doença, auxílio-reclusão ou aposentadoria por invalidez;

  • será obrigado a retomar as contribuições e cumprir um novo período de carência, que pode variar conforme o benefício requerido.


É importante destacar que as contribuições já realizadas não desaparecem. Ao voltar a pagar o INSS, o segurado recupera sua condição, mas deve cumprir novamente o número mínimo de contribuições necessárias para determinados benefícios.



⚠️ Por que isso é tão importante?


Muitas pessoas acreditam que, ao parar de contribuir, continuam automaticamente cobertas pelo INSS. Mas essa falsa sensação de segurança pode deixar trabalhadores desprotegidos justamente quando mais precisam — durante uma doença, incapacidade, maternidade ou até mesmo quando seus dependentes necessitam de pensão por morte.


Profissionais autônomos, intermitentes e quem ficou desempregado devem redobrar a atenção aos prazos.


A retomada antecipada das contribuições garante a continuidade da proteção e evita prejuízos futuros.



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